sexta-feira, 21 de junho de 2013

Sincronicidade

                                                     




Adaptações especiais: várias adaptações muito especializadas permitem que certas plantas vivam às custas de outras. Algumas, como o visco que cresce em árvores, são parasitas. Outras como algumas orquídeas usam as outras plantas simplesmente como apoio, sendo conhecidas como epífitas. Há outras, ainda que se tornaram carnívoras e aprisionam insetos em suas folhas: os insetos são digeridos e seu s líquidos, absorvidos. As plantas carnívoras, entre elas a drósera e a dionéia, aparentemente evoluíram onde o solo era pobre em nutrientes.

A dionéia possui uma “armadilha” – uma folha com dois lóbulos que se fecha quando disparada por pelos sensíveis localizados na superfície. (Jacana)


Deixei no banheiro dos fundos um manual de ensino médio que foi descartado pelo dono anterior da Fênix. Os fascículos Planeta Vivo trazem temas como ar, água, fogo, solo, ecossistemas, reinos mineral, vegetal e animal, bem como as interações entre eles e as intervenções do Homem.
Semana passada  abri-o aleatoriamente e me deparei com o artigo “Plantas que produzem flores”, as angiospermas, sendo as formas vegetais mais evoluídas do reino vegetal e predominante na Terra, possuindo aproximadamente 250.000 espécies já identificadas. As primeiras plantas floríferas aparecem em fósseis do período Cretáceo, há cerca de 118 milhões de anos.

Revi a estrutura destas plantas e o processo de polinização. Algumas por reprodução vegetativa quando brotos saem da planta-mãe e se fixam no subsolo ou na superfície. A reprodução sexuada depende do vento e dos insetos que ao se alimentarem do pólen, derrubando-o dos estames (órgãos masculinos) nos pistilos (órgãos femininos) da flor ou carregando-o para outras flores da mesma espécie, fertilizando-as.
Assim ocorre o importantíssimo processo da fecundação cruzada, permutando material genético diferente, garantindo a preservação da vitalidade das espécies e permitindo o surgimento de variantes capazes de povoar novos territórios.

Há inúmeros exemplos de relações surpreendentes entre flores e insetos. Muitas flores produzem néctar, líquido açucarado que atrai os insetos, recompensando-os pela polinização.
Dedaleiras, violetas e azaléas possuem sinalizadores para conduzir os insetos até elas. Algumas orquídeas possuem flores parecidas com vespas e moscas, levando-os ao engano do acasalamento, e assim fertilizando-as.

Importância das plantas floríferas: o surgimento das plantas floríferas foi um dos acontecimentos mais significativos da história biológica do Planeta. Plantas evoluídas capazes de sobreviver à condições climáticas desfavoráveis – só não nascem nos oceanos, fontes termais, gelo e neve – e de produzir enormes quantidades de folhas proporcionou uma superabundância de alimentos para os animais vegetarianos. Formam também espessa camada de húmus, retendo os nutrientes, tornando a terra mais fértil.

A grande variedade de tipos de vegetação suporta uma população animal igualmente variada. Os SERES HUMANOS DEPENDEM das plantas floríferas para se alimentar (cereais, raízes, leguminosas, nozes e frutos) e para alimentar animais domésticos (pastagens e forrageiras). Elas fornecem madeiras e fibras como juta, algodão linho e sisal. Florestas tropicais fornecem hoje 25% de extratos vitais medicinais e esta proporção tende a crescer.

Além de seu valor econômico, as plantas são responsáveis – através da fotossíntese – pela estabilização do teor de dióxido de carbono na atmosfera, desta forma ajudando a preservar o equilíbrio térmico do Planeta.
Para mim, conviver com as flores é motivo de alegria, é ter beleza e perfume. Admirar a Criação, a co-dependência e colaboração entre os flores e insetos, vegetais e animais, me leva a sonhar com uma sociedade equilibrada onde todos ganham nas relações interpessoais e divisão equitativa de recursos.

No entanto, vemos a ganância (com base no egoísmo e materialismo exacerbado) de alguns, levando-os ao comportamento da dionéia, destruindo seus irmãos e colaboradores. Estes se desenvolvem na pobreza moral, na ausência de formação holística pessoal de base, sem compreensão da Rede da Vida, sem espiritualidade.

Onde a sincronicidade? Foi saber da existência de uma mulher com nome da planta florífera da foto acima, igualmente ardilosa. Mecanismo de sobrevivência? Conhecera um mês antes, uma vítima dela, no auge da desnutrição e desgaste físico/emocional, em estado lastimável. Deus nos defenda de cair na armadilha  de cruel predador!

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